20 de novembro de 2010

A Exatidão das Siglas

Não basta ser apenas um logotipo, perdido numa carroceria e que remeta a alguma característica. Tem justificar seu codinome. E se incute pretensão esportiva, o modelo que a carrega, deve ter a capacidade de repelir o tédio.

Nisso, a segunda geração do nano Daihatsu Charade GTti o faz com extrema capacidade.

O tricilíndrico motor CB80 de 12 válvulas, de exatos 993 cm3 e sobrealimentado por uma turbina IHI RHB51, rende algo em torno de 100 CV aos 6500 rpm.
Superquadrado (76,00 mm X 73,00 mm ) essa minúscula pérola, entrega aos 3500 rpm 126 Nm para um peso aproximado de 808 kg - intercooler incluso. De se notar que aquela capacidade de afastar o tédio é mais do que garantida.

Na Europa, onde o conceito de supermini superlativo sempre foi tradição, não deixava de se sobressair nesse segmento; contudo, o preço elevado em relação aos modelos continentais, não o fez um sucesso de vendas.


Com as indispensáveis Speedline de série emborrachadas na medida 185/60R14 sua capacidade de assustar os desavisados, justificava todos os logos e spoilers.

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