1 de julho de 2010

Frear para avançar

Raramente a unanimidade não é burra. Muito raramente. Mas é muito difícil ficar-se impassível quando alguém reúne talento, técnica, carisma e que, apesar dessa concetração de não menos raras qualidades, mantém-se bem afastado da soberba e vaidade inútil.

Independente da nacionalidade, categoria predileta, idade ou preferência por determinada montadora, Jean Ragnotti é unanimidade inteligente, sempre que o assunto é piloto e estilo de pilotagem.

Embora tenha pilotado veículos de outras marcas, não há como dissociá-lo da Renault, pois seja de Alpine A110, Renault 8, 5, 21, Clio ou Mégane, se não foi um vitorioso maciço, espetáculo não faltava.

Ainda mais, que sempre preferindo acertos prá lá de duros nas suas viaturas -TT ou TD- e com a compensação feita no freio de emergência, resultava em fazer curvas de um modo que até hoje cativa. E com efeito técnico direto, no que diz respeito aos tempos marcados nas etapas disputadas.

Exagero? Conversa de fã? Pode até ser... Faço parte daquela unanimidade.


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